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domingo, 19 maio, 2024

Prefeitura, aeroporto, rodoviária, estádios do Grêmio e do Inter; infográfico mostra antes e depois de Porto Alegre após inundação histórica

Imagens de satélite mostram antes e depois de maior enchente da história no Rio Grande do Sul.

Enchentes no RS: águas baixam no Vale do Taquari e revelam cenário de devastação; veja vídeo

População relata que não vai voltar a morar em cidades atingidas pelos temporais. Rio Taquari chegou a ultrapassar 30 metros – um recorde histórico. Cidade de Cruzeiro do Sul foi devastada pela força da água.

Por g1 RS e RBS TV

Águas baixam no Vale do Taquari e revelam cenário de devastação

Quem mora em cidades do Vale do Taquari e passou pelas estradas recém-liberadas já não reconhece o que sobrou. A região foi uma das mais atingidas pelos temporais que assolam o Rio Grande do Sul há mais de uma semana. O Rio Taquari chegou a ultrapassar 30 metros – um recorde histórico.

As chuvas que caem no estado desde 29 de abril deixaram 90 mortos e mais de 130 desaparecidos até a manhã desta terça-feira (7). O número de feridos já passa de 360. Há 203,8 mil pessoas fora de casa. Desse total, 48.147 estão em abrigos e 155.741 estão desalojados (pessoas que estão nas casas de familiares ou amigos). O estado tem 388 dos seus 497 municípios com algum relato de problema relacionado ao temporal, e 1,3 milhão de pessoas afetadas.

Cidade de Cruzeiro do Sul após enchentes no Rio Grande do Sul — Foto: RBS TV/Reprodução

Uma dessas pessoas é o empresário Ismael Fonseca, que foi resgatado após dois dias ilhado em Cruzeiro do Sul. A cidade foi devastada pela força da água. Da casa dele, sobraram só as paredes.

“Sem condição nenhuma de voltar a morar aqui. Nossa casa está destruída. Nosso filho tem 7 anos, a gente criou ele aqui. Tudo que tem aqui, a gente construiu trabalhando muito. A gente tem isso aqui, mas a gente não vai morrer aqui. Nós não vamos voltar para cá”, diz.

No bairro Passo de Estrela, onde ele vivia com a família, residiam 3 mil pessoas. Eram pelo menos 500 casas. Não sobrou nenhuma em boas condições.

“Eu tenho minha família, mas eu não tenho mais casa para morar. Eu não tenho como recomeçar, eu não tenho”, diz a vendedora Ana Paula Silva.

Outra moradora sequer conseguia identificar qual era a própria casa em meio à destruição. “A gente foi passando assim, por cima, e tentando descobrir qual casa era de quem, o que tinha… Mas foi muito difícil, muito difícil”, lamenta a fisioterapeuta Deisi Maria.

Lagoa dos Patos transborda e alaga Praia do Laranjal em Pelotas — Foto: Isa Severo/RBS TV

Fonte: G1

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