20.3 C
Itaberaí
quarta-feira, 1 maio, 2024

Investigada por vender e aplicar hormônios para emagrecer sem prescrição tentou convencer delegada da qualidade dos produtos, diz polícia

Delegada informou que a substância é conhecida como hormônio do crescimento e somente médicos podem receitar. Investigação aponta que a mulher vendia os hormônios nas redes sociais.

A mulher investigada por vender e aplicar hormônios para emagrecer sem prescrição tentou convencer a delegada da qualidade dos produtos. Segundo a delegada Débora Melo, responsável pelo caso, a suspeita tomou essa atitude durante o cumprimento dos mandados de busca e apreensão.

“Ela tem lábia, ela tentou me convencer de que o produto era bom, que funcionava e que ela não estava fazendo nada de errado”, disse a delegada.

Como não teve a identidade divulgada, não conseguiu contato com a defesa da suspeita.

A Polícia Civil expediu dois mandados de busca e apreensão nessa terça-feira (18) contra a mulher, após denúncias para a vigilância sanitária de que a suspeita vendia hormônios para o emagrecimento nas redes sociais, em Goiânia. A delegada informou que a substância, HCG, é conhecida como hormônio do crescimento e somente médicos podem receitar.

No local das buscas e apreensões expedidas pelo Poder Judiciário, a polícia que a mulher fazia aquisição dos insumos e os dividia em casa.

“Ela fracionava os insumos em sua própria residência sem observar as exigências sanitárias necessárias pra manipulação de produtos farmacêuticos, reembalava esses produtos, etiquetava utilizando rótulos genéricos, que não atestam e não garantem a origem daquele material, se aquele produto é de fato o que ela alega ser”, disse Débora Melo.

Os relatos da investigação apontam que a dieta para que o hormônio era vendido, não possui nenhuma evidência científica de que realmente contribui para o emagrecimento, além de gerar uma série de riscos à saúde pública, como tromboses, Acidente Vascular Cerebral (AVC) e infartos.

A Vigilância Sanitária de Goiânia multou a suspeita em R$ 80 mil. A mulher deve responder pelos crimes de exercício ilegal da medicina e execução de serviço de alta periculosidade.

Fonte: G1

Mais notícias

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

Últimas notícias

Siga nosso Instagram