Trabalhadores que não se revalidarem perderão direito de participar da feira
Os feirantes que trabalham na Feira Hippie, na região Central de Goiânia, terão um mês para revalidar a autorização que têm com a Prefeitura. Nesta semana, a administração municipal irá publicar no Diário Oficial do Município (DOM) a convocação para realizar o ato. Os trabalhadores que não fizerem o processo perderão o direito de participar da feira.
O titular da Secretaria de Desenvolvimento Econômico (Sedec), Diogo Franco, disse que os feirantes terão entre 30 e 40 dias para a regularização. Segundo a prefeitura, os trabalhadores precisam atender aos requisitos do Código de Posturas e do decreto que regulamenta a feira para ter a revalidação aprovada.
A Sedec estimou que existem cerca de 3,5 mil trabalhadores na Feira Hippie. No total, 1,1 mil feirantes são regulares, 1,4 mil com protocolos e mil irregulares. Franco destacou que todos serão chamados para a regularização
Protesto
A Feira Hippie e a Feira da Madrugada voltaram a funcionar na Praça do Trabalhador, em abril de 2023, após quase quatro anos do início das obras para melhorar o local. Franco contou que, antes da regularização, ocorrerá a decisão se os feirantes serão distribuídos conforme o mapa antigo do espaço ou se haverá mudanças na localização das bancas.
Profissionais da Quadra R, que ficam entre a Praça do Trabalhador e a região onde fica as baias dos ônibus da Rodoviária, acionaram a Justiça para não saírem do local. Na última quinta-feira (13), feirantes protestaram contra a possibilidade de um possível sorteio para redefinir o local dos trabalhadores.
Waldivino da Silva, presidente da Associação da Feira Hippie, ressaltou que, desde quando a feira voltou para a Praça do Trabalhador, em abril, os feirantes se organizaram de acordo com o mapa antigo. Segundo o presidente, 75% está igual ao que era antes e não houve nenhuma briga.
Abertura às sextas
A Associação da Feira Hippie também defendeu que, além de sábado e domingo, a feira possa abrir às sextas-feiras. Waldivino disse que, atualmente, as sextas representam cerca de 50% do faturamento dos feirantes e, se não permitirem, a tendência é de que a feira acabe. Pela legislação municipal, a feira só pode acontecer durante o final de semana.
De acordo com Diogo Franco, a Sedec tem procurado uma solução em relação aos trabalhadores da Feira Hippie, além de tentar construir um diálogo com os trabalhadores que os procuram para que a feira funcione às sextas anteriores aos feriados.
Fonte: Mais Goiás