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quarta-feira, 1 maio, 2024

Goiânia: feirantes terão um mês para revalidar o direito de participar da Feira Hippie

Trabalhadores que não se revalidarem perderão direito de participar da feira

Os feirantes que trabalham na Feira Hippie, na região Central de Goiânia, terão um mês para revalidar a autorização que têm com a Prefeitura. Nesta semana, a administração municipal irá publicar no Diário Oficial do Município (DOM) a convocação para realizar o ato. Os trabalhadores que não fizerem o processo perderão o direito de participar da feira.

O titular da Secretaria de Desenvolvimento Econômico (Sedec), Diogo Franco, disse que os feirantes terão entre 30 e 40 dias para a regularização. Segundo a prefeitura, os trabalhadores precisam atender aos requisitos do Código de Posturas e do decreto que regulamenta a feira para ter a revalidação aprovada.

A Sedec estimou que existem cerca de 3,5 mil trabalhadores na Feira Hippie. No total, 1,1 mil feirantes são regulares, 1,4 mil com protocolos e mil irregulares. Franco destacou que todos serão chamados para a regularização

Protesto

A Feira Hippie e a Feira da Madrugada voltaram a funcionar na Praça do Trabalhador, em abril de 2023, após quase quatro anos do início das obras para melhorar o local. Franco contou que, antes da regularização, ocorrerá a decisão se os feirantes serão distribuídos conforme o mapa antigo do espaço ou se haverá mudanças na localização das bancas.

Profissionais da Quadra R, que ficam entre a Praça do Trabalhador e a região onde fica as baias dos ônibus da Rodoviária, acionaram a Justiça para não saírem do local. Na última quinta-feira (13), feirantes protestaram contra a possibilidade de um possível sorteio para redefinir o local dos trabalhadores.

Waldivino da Silva, presidente da Associação da Feira Hippie, ressaltou que, desde quando a feira voltou para a Praça do Trabalhador, em abril, os feirantes se organizaram de acordo com o mapa antigo. Segundo o presidente, 75% está igual ao que era antes e não houve nenhuma briga.

Abertura às sextas

A Associação da Feira Hippie também defendeu que, além de sábado e domingo, a feira possa abrir às sextas-feiras. Waldivino disse que, atualmente, as sextas representam cerca de 50% do faturamento dos feirantes e, se não permitirem, a tendência é de que a feira acabe. Pela legislação municipal, a feira só pode acontecer durante o final de semana.

De acordo com Diogo Franco, a Sedec tem procurado uma solução em relação aos trabalhadores da Feira Hippie, além de tentar construir um diálogo com os trabalhadores que os procuram para que a feira funcione às sextas anteriores aos feriados.

Fonte: Mais Goiás

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