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quinta-feira, 2 maio, 2024

Funcionário e outros dois homens são suspeitos de fraudar sistema do Detran para transferir carros à venda sem autorização dos donos

Investigados enganaram vítimas que queriam vender e comprar veículo. Operação visa combater fraude em sistema e verificar prejuízo à administração pública.

Um funcionário, de 26 anos, e outros dois homens são suspeitos de fraudar o sistema do Departamento Estadual de Trânsito de Goiás (Detran-GO) para transferir veículos sem a autorização dos donos. A Polícia Civil (PC) cumpriu nesta sexta-feira (26) dois mandados de busca e apreensão na casa de dois investigados, em Corumbá de Goiás e Araçu, na região noroeste do estado.

Os nomes dos suspeitos não foram divulgados e, por isso, não localizou a defesa deles para um posicionamento, solicitou por e-mail uma nota do Detran-GO, mas não obteve retorno. O caso é investigado pelo delegado Pedro Trajano, da Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Contra a Administração Pública (Dercap), que afirma que o funcionário foi afastado do cargo.

Trajano relata que, até o momento, as investigações identificaram três pessoas envolvidas no esquema, sendo o funcionário do Detran-GO e dois homens responsáveis por negociar a venda dos veículos. Ele explica que os dois suspeitos faziam a captação de clientes para venda e compra de veículos e que o funcionário realizava a transferência dos documentos.

“Um dos suspeitos abordava uma pessoa que queria vender um veículo e falava para deixar o veículo e os documentos com ele, pois ele iria procurar um comprador. Ele encontrava um comprador, pegava o valor e não repassava para o real dono. Como ele tinha a documentação, ele iria até o Detran e, com a ajuda do funcionário, fazia a alteração dos dados no sistema”, detalha.

O delegado destaca que as mudanças dos dados do proprietário do veículo foram feitos sem a assinatura do dono. Por isso, os suspeitos respondem por inserção de dados falsos em sistema informatizado da administração pública, associação criminosa e estelionato. Os mandados de busca e apreensão fazem parte da Operação “Blank Documentum” e, até o momento, ninguém foi preso.

As investigações começaram em janeiro deste ano e, segundo o delegado, a polícia identificou apenas duas vítimas, sendo um dono de veículo e um comprador, que caíram no golpe no ano passado. “Agora, com as apreensões vamos buscar mais informações para saber há quanto tempo esse crime ocorria, se há outras vítimas e os prejuízos à administração pública”, finaliza.

Fonte: G1

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