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segunda-feira, 20 maio, 2024

Líder religiosa de Luziânia diz que não poderá “pregar contra a viadagem” em caso de vitória do PT

Débora Mendes — líder da Comunidade Mel de Deus — ainda minimizou a escravidão no Brasil e criticou fiéis que votam no PT.

Uma pregadora religiosa da Diocese de Luziânia, no Entorno do Distrito Federal, disse durante pregação que caso o PT vença a eleição presidencial não irá poder “pregar sobre a viadagem”. O vídeo viralizou nas redes sociais e em grupos de WhatsApp a partir da última segunda-feira (17).

Débora Mendes — líder da Comunidade Mel de Deus — ainda minimizou a escravidão no Brasil e criticou fiéis que votam no PT. já mostrou que casos parecidos podem ser enquadrados como assédio eleitoral.

Segundo ela, os religiosos estão “coibidos e proibidos de pregar” e, caso o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vença as eleições, “!poderá ficar pior”.

“A gente está sendo coibido, perseguido, rechaçado e proibido. A gente não vai poder pregar sobre viadagem, sobre questão de pornografia, a gente já tá pregando e sendo rechaçado e cancelado agora. Então a gente não vai ter a liberdade de dizer que pecado é pecado, que homem é homem e mulher é mulher”, disse.

A religiosa diz ainda que luta de classes e “coisas de minoria” são falácias, já que no Brasil “não existe preconceito”. Ela argumenta que a formação do povo brasileiro, de “índio, africano e europeu” deixou a convivência pacífica no país.

“Lógico, tem a mancha da escravidão no nosso país, mas não era escravidão só de negros, mas de qualquer pessoa, que perpassa toda a história do mundo, desde hebreus até os dias de hoje. Então não é um privilégio do Brasil a escravidão”, diz.

Débora Mendes ainda espalha fake news e diz que houve distribuição de “mamadeira de pênis” pelo ex-prefeito de São Paulo, Fernando Haddad. Ainda citou kit gay, notícia que o Tribunal Superior Eleitoral mandou retirar de redes sociais por ser falsa.

Ao fim do vídeo, ela diz se tratar “só de um desabafo com irmão”, porque não acredita que na comunidade [católica] tenha petistas. “Porque nem pode ter, pois é um plano de governo e está lá escrito: agenda aborto”, disse, espalhando fake news, já que não há no plano de governo do PT menção à liberação do aborto.

Fonte: Mais Goiás

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