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segunda-feira, 20 maio, 2024

Pátria “amada” não pode ser “armada”, diz arcebispo de Aparecida

Dom Orlando Brandes criticou o discurso de ódio, as fake News e a corrupção. Dois ministros de Bolsonaro estavam na missa

O arcebispo de Aparecida (SP), Dom Orlando Brandes, afirmou nesta terça-feira, 12, que “para ser pátria amada, não pode ser pátria armada”, durante a principal missa do dia dedicado à Padroeira do Brasil. Disse o religioso: “Para ser pátria amada, seja uma pátria sem ódio. Para ser pátria amada, uma república sem mentira e sem fake news. Pátria amada sem corrupção. E pátria amada com fraternidade. Todos irmãos construindo a grande família brasileira.”

“Pátria amada Brasil” é o slogan do governo de Jair Bolsonaro. Brandes não o citou, mas o presidente é favorável ao armamento da população e é investigado em inquérito sobre disseminação de informações falsas que tramita no Supremo Tribunal Federal (STF).

Em agosto, Bolsonaro chamou de “idiota” os que têm questionavam comprar fuzil enquanto muitos não têm feijão: “Tem que todo mundo comprar fuzil”.

No sermão, o Brandes lamentou as mais de 600 mil mortes por Covid-19 e defendeu a vacina e a ciência – ao longo da pandemia, Bolsonaro defendeu medicamentos comprovadamente ineficazes contra a doença e questionou a eficácia das vacina

 “Mãe Aparecida, muito obrigado porque na pandemia a senhora foi consoladora, conselheira, mestra, companheira e guia do povo brasileiro que hoje te agradece de coração porque vacina sim, ciência sim e Nossa Senhora Aparecida junto salvando o povo brasileiro.”

Os ministros da Cidadania, João Roma, e da Ciência e Tecnologia, Marcos Pontes, acompanharam a cerimônia. Bolsonaro está em Guarujá (SP) desde sexta-feira, 8. Brandes citou, ainda, a fome, lembrando o caso de brasileiros que buscam restos de carne em ossos pra se alimentar.

Fonte; Jornal Opção

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