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domingo, 22 setembro, 2024

Câmara não abre sessão que votaria mudança de nome da Av. Castelo Branco

A sessão na Câmara de Goiânia não foi aberta na manhã desta quinta-feira (17/2) por falta de quórum. Somente sete vereadores compareceram. Uma das pautas previstas para hoje era a apreciação do veto do prefeito Rogério Cruz à mudança do nome da Avenida Castelo Branco para Avenida Iris Rezende Machado. 

A expectativa era que os parlamentares derrubassem o veto, abrindo caminho para a mudança do nome da avenida. No entanto, comerciantes da região se mobilizaram contra o projeto e fizeram um protesto nesta manhã, na Câmara de Goiânia. O ato teria motivado os vereadores a não comparecerem no plenário. 

A manifestação foi organizada pelo Sindicato do Comércio Varejista no Estado de Goiás (Sindilojas-GO). “Apesar de reconhecer o legado do ex-governador e ex-prefeito de Goiânia, o Sindilojas-GO e os empresários que têm lojas na Castelo Branco alegam que essa mudança trará prejuízos ao comércio local, irá onerar os cofres públicos e causará desorientação na população”, diz nota publicada pelo sindicato.

O projeto da mudança de nome da avenida é do vereador Clécio Alves (MDB). É uma homenagem ao ex-prefeito Iris Rezende (MDB), que morreu em 9 de novembro do ano passado. Familiares, amigos e aliados políticos do emedebista defendem o projeto, que acabou sendo vetado pelo prefeito. “É uma pena que o pensamento de muitos seja tão pequeno”, escreveu Ana Paula Craveiro, filha de Iris, nas redes sociais. 

Na publicação, ela agradece a tentativa de homenagem e cita a Lei Orgânica de Goiânia que permite a mudança de nome de logradouros que homenageiam ditadores ou pessoas ligadas à ditadura militar no Brasil (de 1964 a 1985), como é o caso da Avenida Castelo Branco. 

Fonte: A Redação

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