Segundo a polícia, foram identificadas vítimas de oito estados. Durante a primeira fase da operação, 15 pessoas foram presas e 30 mandados de busca e apreensão foram cumpridos.
O grupo preso em Goiás, Tocantins e Piauí suspeito de aplicar o golpe do novo número causou um prejuízo de mais de R$ 200 mil, segundo a Polícia Civil. O delegado William Bretz detalhou que 31 vítimas de oito estados foram identificadas até a tarde desta terça-feira (25). Além da prisão dos 15 suspeitos, foram cumpridos 30 mandados de busca e apreensão.
A polícia detalha que, para a prática dos crimes, os suspeitos entravam em contato com as vítimas dizendo ser parente ou amigos próximos a elas e informando que havia mudado de número de telefone. A partir daí, informava que estava com dificuldades para efetuar pagamentos e solicitavam transferências bancárias.
Segundo a polícia, as vítimas identificadas até a tarde desta terça-feira são de Goiás, Bahia, Mato Grosso, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Acre, Alagoas de São Paulo. Como o nome dos 15 presos não foi divulgado até a última atualização desta reportagem, não conseguiu localizar a defesa deles para um posicionamento.
O delegado detalhou que, durante a operação, treze dos suspeitos foram presos em Goiás nas cidades de Goianira, Senador Canedo, Aparecida de Goiânia, Bela Vista de Goiás, Hidrolândia e Águas Lindas de Goiás. Além disso, outras duas pessoas foram presas em Natividade, em Tocantins, e Floriano, no Piauí.
A polícia ainda não sabe informar qual era a função de cada membro do grupo para a prática do crime. No entanto, explica que os presos foram identificados por meio de dados bancários.
Segundo a polícia, a investigação do caso começou em agosto de 2022, quando a Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic) iniciou a “Operação Mirum”, voltada à repressão de organizações Criminosas especializadas no golpe do novo número. O delegado explica que, com a divulgação do caso, uma vítima de São Paulo entrou em contato com a polícia e forneceu o boletim de ocorrência e outros documentos referentes ao crime ao qual havia sido vítima.
A polícia explicou que, a partir da investigação, foi possível descobrir que os 7 suspeitos que aplicaram o golpe na vítima de São Paulo estavam conectados a outros 24, além de estarem associados a 61 boletins de ocorrência dos oito estados mencionados.
Fonte: G1
