Estudante Paula Pires Tormim achou tema da redação do Enem ‘extremamente importante’, em Goiânia — Foto: Lis Lopes/G1
Discussão sobre saúde mental foi destaque. Estudantes também falam dos cuidados tomados durante a prova.
Por Lis Lopes, G1 GO
Após o fim do primeiro dia de prova do Enem, candidatos de Goiânia comentaram o que acharam do conteúdo abordado e do tema da redação: “O Estigma Associado às Doenças Mentais na Sociedade Brasileira”. A estudante Paula Pires Tormin, de 20 anos, conta que achou a prova “boa e coerente”, principalmente o tema da redação.
“Achei que o tema da redação foi extremamente importante nesse momento que estamos passando com a pandemia. Abordou os estigmas associados às doenças mentais e isso é muito importante, até para que as pessoas possam procurar ajuda”, diz.
A candidata Ludmila Ramos de Souza, de 28 anos, que quer cursar jornalismo, conta que, apesar de não ter estudado muito, não achou a prova difícil. “Tenho três filhos, incluindo gêmeos, então não consegui estudar muito. Achei a redação fácil, não era um tema que eu esperava, mas é atual”, comenta.
Já a candidata Jéssica Davi Moreira, de 25 anos, diz que o tema da redação não a surpreendeu. “Achei esperado devido à pandemia. Acho que fui bem, estou torcendo”, diz.
O estudante Danilo Victor Dias Alfonso, de 18 anos, também achou a prova fácil. “Já estava preparado para esse tema”, afirma.
Enem na pandemia
Os candidatos afirmam que se sentiram seguros para fazer a prova, mesmo durante a pandemia. Segundo eles, as medidas de segurança foram cumpridas nas salas onde fizeram o primeiro dia do Enem.
“Só tinham 14 alunos na minha sala, as carteiras com distanciamento. Já fiz o Enem de outras vezes e senti diferença em relação aos anos anteriores. Me surpreendeu”, diz a estudante Paula Tormin.
Pedro Henrique Souza Mendanha levou álcool gel e conta que todos os cuidados foram tomados, tanto pelos candidatos quanto pelos ficais. O professor de matemática diz que muitos alunos faltaram e acredita que tenha a ver com o medo da disseminação do coronavírus. “Acho que faltaram 10 na minha sala. De 28 que deveriam fazer a prova, acho que tinha uns 18”, diz.