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sexta-feira, 22/11/2024

Justiça de SP interroga empresário acusado de beber, dirigir, atropelar e matar ciclista de 17 anos; vítima foi arrastada por 100 metros

Claudemir Kauã dos Santos Queiroz foi atingido por carro em alta velocidade na Zona Oeste de São Paulo. Motorista Rafael Mauricio Soares Diniz atropelou vítima que atravessa via de bicicleta na faixa de pedestres. Ele dirigia com habilitação suspensa e sob efeito de álcool. Réu responde em liberdade por homicídio por dolo eventual, quando se assume o risco de matar.

Após um ano, a Justiça de São Paulo deve interrogar a partir das 13h desta quarta-feira (15) o empresário acusado de dirigir seu carro com a carteira de habilitação suspensa, sob efeito de bebida alcóolica, em alta velocidade, e de atropelar e matar um ciclista de 17 anos. A vítima ainda foi arrastada por aproximadamente 100 metros.

O motorista Rafael Mauricio Soares Diniz, de 40 anos, responde em liberdade por homicídio por dolo eventual na condução de veículo automotor, crime no qual se assume o risco de matar. Em 10 de fevereiro de 2022 ele atingiu Claudemir Kauã dos Santos Queiroz. O rapaz estava com sua bicicleta atravessando a faixa de pedestres da Avenida Corifeu de Azevedo Marques, na Zona Oeste da capital.

Após o atropelamento, Rafael tentou fugir, mas foi impedido ao ser contido por testemunhas que estavam no local. O impacto da batida fez com que o automóvel guiado pelo empresário invadisse a faixa contrária.

Claudemir morreu onde foi atropelado. O motorista chegou a ser preso em flagrante pela polícia, mas acabou solto após pagar fiança. Rafael também havia sido indiciado à época por homicídio culposo, aquele no qual não há intenção de matar. Mas o tipo de crime mudou no decorrer do processo judicial e foi alterado para homicídio por dolo eventual.

Ciclista morre após ser atropelado na Avenida Corifeu de Azevedo Marques, na Zona Oeste de São Paulo

Rafael é réu no processo que segue na 5ª Vara do Júri. A sessão desta quarta é chamada de audiência de instrução e está marcada para começar às 13h no Fórum Criminal da Barra Funda, Zona Oeste. Nessa etapa serão ouvidos os depoimentos das testemunhas de acusação e de defesa, além do interrogatório do acusado.

Depois disso, a juíza Marcela Raia de Sant’Anna decidirá se há indícios suficientes para pronunciar o réu e levá-lo a júri popular. Desse modo, ela marcaria na sequência a data do julgamento. Por se tratar de um crime doloso contra a vida, o motorista seria julgado por sete jurados. Cabendo ao magistrado somente a aplicação da sentença, que pode ser pela condenação ou absolvição.

A acusação contra Rafael deverá ser feita pelo promotor Rogério Leão Zagallo, do Ministério Público (MP).

Claudemir era recém casado, tinha acabado de ser pai e estava trabalhando como entregador para ter uma renda extra para sustentar o bebê. A reportagem não conseguiu falar com a família da vítima e nem com os advogados de defesa de Rafael para comentarem o assunto.

Fonte: G1

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