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quinta-feira, 2 maio, 2024

Padrasto é preso em flagrante após estupro de adolescente com deficiência na frente do irmão de 6 anos

Enteado tem 13 anos e contou à polícia que estupro aconteceu várias vezes. Prisão aconteceu na terça-feira (14), no dia seguinte ao crime.

Um homem de 53 anos foi preso em flagrante após estuprar o enteado de 13 anos, um adolescente com deficiência, em Itamaracá, no Grande Recife. Ainda segundo a polícia, o crime foi praticado na frente do irmão da vítima, uma criança de 6 anos que serviu como testemunha para a prisão do acusado.

De acordo com o delegado Guilherme Kerth, titular da Delegacia de Itamaracá, o crime aconteceu na noite da segunda-feira (13), e a polícia prendeu o homem na terça-feira (14). A vítima apresenta uma deficiência intelectual, e a mãe dele tem esquizofrenia. Por causa disso, o adolescente não conseguiu denunciar o caso no mesmo dia do crime.

Entretanto, na terça-feira (14), o adolescente contou a uma tia que cuida dele que tinha sido estuprado. Ela levou os dois sobrinhos à delegacia, onde o crime foi denunciado. Os nomes das pessoas envolvidas não foram divulgados, em respeito ao Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).

“O menino de 6 anos era a única testemunha. Ouvi a vítima e o irmão e, para não prender ninguém errado, encaminhei o adolescente para perícia, para saber se houve relação sexual. Prontamente, o laudo apontou lesões e resto de esperma no ânus da vítima”, afirmou o delegado.

Com a confirmação do estupro, os policiais fizeram buscas pelo padrasto, que tinha fugido após saber que a tia levou o adolescente à delegacia. Ele foi encontrado no bairro do Socorro, em Itamaracá.

“O adolescente morava com a tia, porque a mãe tem um caso severo de esquizofrenia. Há seis meses, ela melhorou e pediu para o filho morar com ela. Desde então, esses abusos aconteciam. O adolescente contou que não foi a primeira vez”, declarou o delegado.

O padrasto foi preso por estupro de vulnerável, pelo fato de se tratar de menor de 14 anos e pessoa com deficiência. As penas variam entre oito e 15 anos de reclusão.

Guilherme Kerth também disse que solicitou coleta do material encontrado no corpo do adolescente, e pediu autorização do acusado para coleta do DNA dele, para que seja feita comparação dos dois materiais.

“Não sabemos se vai ser possível confirmar por DNA porque depende da quantidade de esperma deixada no corpo do adolescente”, explicou o delegado.

Fonte: G1

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