Suspeito confessou à polícia que os abusos aconteciam há dois anos na casa dele. A Polícia Civil divulgou a imagem dele para tentar identificar outras possíveis vítimas.
Por Augusto Sobrinho, Maiara Dal Bosco, g1 Goiás
Um homem de 54 anos foi preso suspeito de estuprar uma criança, gravar e guardar as imagens dos abusos, em Goiânia. O suspeito confessou à polícia que os abusos aconteciam há dois anos na casa dele, no Parque Atheneu. A Polícia Civil (PC) divulgou a imagem dele para tentar identificar outras possíveis vítimas.
Não localizou a defesa de José Vieira de Queiroz para pedir um posicionamento até a última atualização desta matéria. Ele foi preso na manhã desta sexta-feira (15) e, segundo a delegada Marcella Orçai, responde por estupro de vulnerável e armazenamento de imagem de exploração sexual infantil.
Para evitar que a vítima seja reconhecida, a Polícia Civil (PC) não divulgou a relação entre ela e o suspeito, o sexo e a idade dela. A delegada explica que a família não tinha conhecimento sobre os abusos e que a polícia chegou ao suspeito após uma investigação de imagens de exploração sexual infantil na internet.
“Isso mostra a importância do endurecimento das leis, de punir e tornar crime o armazenamento desse tipo de conteúdo”, destaca.
Orçai afirma que isso permite que a polícia identifique suspeitos e vítimas de exploração sexual que as famílias não têm conhecimento e, por isso, não denunciam, como por exemplo, o homem preso nesta sexta-feira (15). “Podemos acabar com abusos contra crianças a partir desses conteúdos”, reforça a delegada.
Sobre o suspeito preso, que não tinha passagens pela polícia e trabalhava com serviços gerais, a delegada afirma que ele tinha uma grande quantidade de conteúdos gravados com a vítima. Além disso, ele armazenava mais materiais de exploração sexual contra outras crianças, que não foram identificadas.
A delegada conta ainda que, ao ser preso, o suspeito confessou o crime. “Ele não resistiu à prisão, até porque tem os vídeos. Nós apreendemos todos os aparelhos eletrônicos dele e vamos analisar. No interrogatório, ele afirmou que não compartilhava ou vendia os conteúdos, mas isso será investigado”, finaliza.
Fonte: G1
