Segundo militares da Coreia do Sul, diversos mísseis foram identificados voando em direção ao mar na costa oeste da península coreana.
Por g1
A Coreia do Norte voltou a fazer disparos de mísseis de cruzeiro nesta terça-feira (30), pelo horário local — noite de segunda-feira (29), no Brasil. Essa é a terceira vez em uma semana que os militares norte-coreanos fazem um exercício do tipo, segundo a Coreia do Sul.
Os militares sul-coreanos afirmaram que vários mísseis foram identificados ao longo da costa oeste da Península da Coreia. O número exato ainda não foi divulgado.costa oeste da Península da Coreia. O número exato ainda não foi divulgado.
A Coreia do Sul disse que está monitorando “provocações” da Coreia do Norte em “estreita coordenação com os Estados Unidos”. Órgãos de inteligência dos dois países analisam as atividades norte-coreanas.
No domingo (28), a Coreia do Norte anunciou ter testado um novo míssil de cruzeiro estratégico, lançado por meio de um submarino, chamado de “Pulhwasal-3-31”.
Já no dia 23 de janeiro, Pyongyang também disparou múltiplos mísseis de cruzeiro.
Tensão na Ásia
A Península da Coreia enfrenta uma escalada de tensões nos últimos meses. As relações entre Coreia do Sul e Coreia do Norte se deterioraram nos últimos anos, fazendo com que exercícios militares na região se tornassem mais frequentes.
Enquanto a Coreia do Sul tem feito ações militares em parceria com os Estados Unidos e com o Japão, a Coreia do Norte tem dado sinais de que está se preparando para uma guerra.
No final de 2023, Kim Jong-un ordenou que o exército norte-coreano se preparasse para um possível conflito. O líder também pediu urgência para acelerar os preparativos para a guerra.
Recentemente, a irmã de Kim Jong-un, Kim Yo-jong, afirmou que qualquer provocação de um inimigo resultaria em uma resposta com “batismo de fogo”.
Entre os dias 5 e 7 de janeiro, a Coreia do Norte fez disparos em uma região de fronteira marítima com a Coreia do Sul. Os tiros de artilharia fizeram com que a Coreia do Sul pedisse para que moradores de ilhas da região buscassem por abrigos.
Fonte: G1