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quarta-feira, 1 maio, 2024

O que se sabe desde a hora em que menino pede prancha emprestada a dono de barraca, até o pai começar a procurá-lo na praia

Polícia tem possível afogamento como principal linha de investigação no caso do desaparecimento do menino Edson Davi. Garoto comprou açaí com o pai poucas horas antes de sumir.

O menino Edson Davi Silva de Almeida, de 6 anos, desapareceu entre 16h30 e 17h da quinta-feira (4) na praia da Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio. Tanto a Polícia Civil quanto o Corpo de Bombeiros fazem buscas pelo garoto desde então.

Até agora, nenhuma hipótese foi descartada, mas uma das principais linhas de investigação da polícia é de um possível afogamento. A família de Davi chegou a receber uma foto de um garoto fazendo um lanche com a informação de que o menino tinha sido encontrado.

Mãe e tia foram até o local, mas não era o menino desaparecido. A polícia tem refeito os passos do garoto em busca de pistas, veja o que se sabe:

  • 14h – garoto queria prancha: o menino vai até a uma barraca vizinha e pede prancha de bodyboard emprestada;
  • 14h30 – criança faz lanche: Davi e o pai compram açaí em quiosque;
  • 15h56 – Davi vai no calçadão: menino é flagrado indo sozinho ao calçadão em direção ao mesmo quiosque que comprou açaí;
  • 15h58 – criança retorna para areia: criança fala com funcionário de barraca vizinha a do pai e volta para a areia. Polícia acredita que ele pediu mais uma vez a prancha;
  • 16h – menino volta a jogar bola: a investigação aponta que ele voltou para a areia para jogar bola. Família confirma que antes de sumir ele estava brincando com duas crianças;
  • 16h30 – Davi aparece em foto: banhista tirou uma foto do garoto jogando bola com outros meninos, que estavam acompanhados de um homem, supostamente estrangeiro;
  • 16h50 – gringos vão embora: câmera registra que a família gringa foi embora. Davi não aparece deixando o local com eles;
  • 17h47 – buscas por Davi: pai aparece em câmera procurando pelo filho no quiosque onde eles compraram açaí anteriormente.

O dono da barraca em questão disse à polícia que o garoto queria a prancha, mas que ele negou pelo fato do mar estar muito agitado. A barraca fica localizada a cerca de 70 metros do ponto onde a criança ficava com o pai.

Segundo ele, naquela tarde o mar estava bastante agitado e com ondas grandes. Duas bandeiras vermelhas indicavam uma enorme vala naquele trecho. De acordo com a Delegacia de Descoberta de Paradeiros (DDPA) nesse mesmo dia a criança chegou a brincar sozinha na beira do mar, mas foi alertada por salva vidas que deveria se afastar da água.

A informação foi dada por um funcionário da barraca do próprio pai da criança, que chegou a alertar Davi que não era para brincar na beira d’água. Segundo ele, o menino tinha o hábito de ir sozinho ao mar

Através das imagens recolhidas, os investigadores descobriram que Édson saiu da barraca do pai, que fica em frente ao posto de salva-vidas, andou cerca de 100 metros pelo calçadão até um quiosque na direção do posto 5 e desceu novamente para a areia no trecho onde o funcionário ouvido trabalha. Pouco depois, o menino desapareceu.

As câmeras também ajudam a esclarecer a suspeita de sequestro em relação ao momento em que Davi brincava com outras crianças. É possível ver a família deixando a praiasem a presença do menino.

Câmera de segurança registrou menino de 6 anos andando no calçadão antes de desaparecer na praia da Barra da Tijuca

De acordo com a Delegacia de Descoberta de Paradeiros (DDPA), imagens de câmeras de segurança foram analisadas e mostram o menino caminhando pelo calçadão, por um percurso de cerca de 100 metros. Ele fala com um homem, e volta, depois, para a areia.

Os agentes continuam analisando imagens da região e ouvem testemunhas para localizá-lo. O Corpo de Bombeiros também foi acionado e realizou buscas no mar. As últimas imagens conhecidas do menino, até os vídeos obtidos pela polícia, eram uma gravação feita pelo pai de Édson que mostrava ele jogando bola com outras duas crianças.

O menino acompanhava o pai, que trabalha como barraqueiro, e estava brincando na areia quando sumiu. A família afirma que as crianças estavam acompanhadas de um outro homem e acredita que ele pode ter sido levado.

Na ultima sexta-feira (05), funcionários da barraca prestaram depoimento na Cidade da Polícia. Eles contaram que o homem que estava com as crianças parecia ser estrangeiro. Imagens mostram, no entanto, que as crianças deixaram a praia antes de Édson descer em direção à areia.

Fonte: G1

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