“O disciplina [do PCC] da região proibiu [entrevistas sobre o caso]”
Da Redação Goiânia, Go
Depois de viralizar vídeo descoberto por Camila Oliveira, de Araraquara (São Paulo), que mostra o marido, Juninho Virgílio, pelado em um motel com o pai dela, Edielson Oliveira, um braço do Primeiro Comando da Capital (PCC), no município, reagiu e impôs “lei do silêncio” no bairro. Como o local virou foco da imprensa – o caso aconteceu no último dia 19, mas ganhou a mídia dias depois -, a facção criminosa previu que os holofotes poderiam atrapalhar os negócios de traficantes locias.
Sobre a “lei do silêncio”, um morador da região disse, com o nome preservado, ao Metrópoles que as entrevistas acerca do caso estão proíbidas aos residentes do bairro. “O disciplina [do PCC] da região proibiu [entrevistas sobre o caso]”, afirmou ao veículo de comunicação. Além disso, fontes da polícia confirmaram que a facção, de fato, está no local e outros pontos da cidade.
O termo “disciplina” se refere a membros responsáveis por fazer cumprir “regras de conduta” do PCC. Entre outras coisas, estas servem para impedir que o tráfico de drogas – principal fonte de renda da organização – seja prejudicado. Os que descumprirem podem ser punidos em um tribunal do crime.
Caso
O video do marido e do pai no motel não foi o único que Camila divulgou . Esse e outras gravações íntimas foram gravadas por Edielson. A mulher os descobriu ao ter acesso ao telefone celular dele.
Revoltada com a situação, além de expor o caso entre os dois, deixou seu WhatsApp disponível para transmitir vídeos íntimos deles para quem quisesse receber. A confusão começou quando Camila, revoltada com a situação, usou o Facebook para comunicar aos amigos da rede social que o marido tinha relações sexuais com o sogro dele por dinheiro.
Além de publicar prints de conversas entre os dois, ela deixou seu WhatsApp disponível para transmitir vídeos íntimos do pai e do namorado para quem quisesse receber.
Nos prints divulgados por Camila, Juninho Virgilio (genro) e Edielson Oliveira (sogro) trocam declarações picantes e conversam sobre empréstimos de dinheiro. Em um trecho da conversa, Edielson chega a cobrar reciprocidade do genro: “Antes do dinheiro falava ‘te amo’, respondia…”.
Fonte: Mais Goiás
