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quinta-feira, 2 maio, 2024

Acusado de matar diarista em Cristianópolis e jogar corpo em cisterna é condenado a 20 anos

Homem estava preso desde 15 de maio pelo crime contra a então namorada

O tribunal do júri condenou Joaquim Francisco Bispo, acusado de matar a namorada Luiza Helena Pereira e jogar o corpo dentro de uma cisterna em uma chácara de Cristianópolis, na região Sudeste de Goiás, 20 anos e 9 meses de prisão em regime fechado. Entre as qualificadoras, que também ensejou a multa de R$ 50 mil a cada um dos três filhos da vítima por danos morais, a Justiça destacou que a morte “deixou três filhos órfãos desprovidos de afeto maternal e auxílio material”. Cabe recurso.

Preso desde 15 de maio do ano passado, o réu já havia confessado. Sobre o crime, a diarista de 38 anos desapareceu no último dia 6 de maio de 2022 após discutir com o namorado por ciúmes. O corpo dela só foi encontrado 8 dias depois, dentro de uma cisterna. Segundo familiares da vítima, dois advogados já desistiram de representar o réu, que responde por feminicídio qualificado.

Na época do ocorrido, o irmão de Luiza, Luiz Magnum, disse em entrevista que teve contato com a vítima pela última vez em confraternização na casa do irmão mais novo, no bairro Jardim das Acácias, em Aparecida de Goiânia. Na residência, Luiza e Joaquim brigaram por ela ter colocado senha no celular.

“Ela foi na casa do meu irmão mais novo com o namorado para confraternizar. Lá, ela contou para o meu irmão e minha cunhada que queria terminar com ele (namorado), pois ele estava morando na casa dela, andava no carro dela e agia como se eles tivessem casados, mas ela não queria isso. Em algum momento, ela foi para a cozinha e ele pegou o celular dela para mexer, mas viu que ela trocou a senha. Ele perguntou o motivo dela ter trocado a senha e ela respondeu que era para ele não mexer. Depois disso ele ficou calado e por volta de 2h da manhã, ele quis embora. Desde então, ela não foi mais vista”, relatou Magno Pereira.

No dia seguinte à confraternização, Joaquim foi até a casa de Luiza e contou para o pai dela, que mora na casa ao lado, que a mulher teria ido até a Rua 44 com a irmã dele. Porém, a cunhada da vítima negou o fato e afirmou que não via Luiza há meses. Horas após o encontro com o homem, os familiares descobriram que ele havia fugido para o Tocantins.  As suspeitas aumentaram após Luiza não comparecer para comemorar o dia das mães.

Ele revelou à polícia que não imaginou que tinha matado Luiza e acreditava que ela tivesse apenas desmaiado depois que foi enforcada. Ao ver que a mulher não respirava, ele a colocou no carro para levá-la ao hospital, mas percebeu que o corpo estava gelado e decidiu retornar para a chácara. No local, ele deu banho, trocou a roupa da vítima e a jogou em um buraco cavado em 2019 para fazer uma cisterna.

Fonte: Mais Goiás

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