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quinta-feira, 21/11/2024

Vizinhos ajudaram a PC a libertar idoso que disputava ração com cachorros, em Goiânia

Caso aconteceu no setor Orlando de Morais

Um homem foi preso em flagrante por explorar, abandonar e deixar o próprio pai, de 83 anos, trancado em uma casa imunda, sem água e comida em Goiânia. Quando localizada, a vítima estava sentada no chão em meio a fezes e urina, se alimentando de ração jogada no chão junto com três cachorros.

Os agentes da Delegacia Especializada no Atendimento à Pessoa Idosa (DEAI) chegaram até o endereço no Setor Orlando de Morais, após receberem várias denúncias anônimas, feitas por vizinhos. O imóvel, que estava com as portas trancadas, parecia estar abandonado.

Bastante debilitada, a vítima teve dificuldades para se expressar, mas revelou que era trancado em casa e que o filho o visitava no máximo duas vezes por semana. Pelo que apurou a polícia, o filho dele não colocava sequer o básico para que o idoso pudesse se alimentar.

“Filho usava casa do pai como ponto de uso de drogas“, afirma delegado

Quando abordado nas proximidades da casa, Regildo Francisco da Silva estava com os cartões bancários do pai. Em razão disso, ele foi autuado por exploração financeira, maus tratos e cárcere privado. Há indícios, segundo o delegado Alexandre Bruno Barros, titular da DEAI, de que o filho do idoso também fazia da casa um ponto de consumo de drogas.

“Nós descobrirmos que, além de ficar sem qualquer tipo de higiene, sem água para beber e sem energia na casa, o idoso também era trancado pelo próprio filho no imóvel e comia, às vezes, alimentos que os vizinhos jogavam por cima do muro. Quando nem isso tinha, porém, ele se alimentava de ração, junto com os cães”, descreveu.

Existe a suspeita que Regildo Francisco também pratica o crime de furto em comércios de Goiânia, fato que fez com que a Polícia Civil decidisse divulgar seu nome e imagem. Segundo a DEAI, “A divulgação do nome e imagem do autuado se dá em obediência aos preceitos legais em contradições na Lei n. 13.869/19, visando especialmente na localização de outras vítimas de furtos, visto terem sido encontradas camisetas com etiquetas, e sem procedência lícita”.

Fonte: Mais Goiás

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