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quarta-feira, 1 maio, 2024

Viúva de mulher atropelada por empresária diz durante júri que pediu acusada para sair de distribuidora durante discussão: ‘Você está doidona’

Murielly Alves Costa responde presa pelo crime de homicídio qualificado, desde o ano passado.

O júri popular da acusada Murielly Alves Costa, acusada de atropelar e matar Bárbara Angélica Barbosa Silva, acontece nesta sexta-feira (29). Durante depoimento, a viúva de Bárbara, Kamylla Lima, disse que pediu para a acusada para sair da distribuidora durante a discussão que antecedeu o atropelamento.

“Vai embora pra sua casa, você está doidona” afirmou Kamylla.

O julgamento será presidido pelo juiz Eduardo Pio Mascarenhas da Silva, no auditório do Fórum Criminal Desembargador Fenelon Teodoro Reis, no Jardim Goiás. não conseguiu contato com a defesa da acusada.

Em seu depoimento, Kamylla ainda contou que, durante o episódio na distribuidora, a empresária teria dito que ela e Bárbara “não sabiam com quem estavam mexendo”.

“Murielly me empurrou. Bárbara disse para ‘não mexer com minha mulher’, aí instaurou uma confusão e o dono da distribuidora disse que não ia servir bebidas mais”, lembra Kamylla.

Murielly responde presa pelo crime de homicídio qualificado. Segundo o processo, no dia 21 de abril de 2022, ela chegou de carro a uma distribuidora de bebidas e começou a discutir com pessoas que estavam no local . Kamyla e Bárbara pediram para que a empresária deixasse a distribuidora, dando início a uma discussão entre as três.

Crime e investigação

Pelos depoimentos de testemunhas, câmera de segurança e elementos que foram levantados durante a perícia no dia do crime, a polícia concluiu que, após a discussão, Murielly bateu no carro das vítimas, atingiu Kamyla, e só parou quando invadiu um açougue.

Na sequência, Bárbara foi até o carro dirigido pela acusada e colocou metade do corpo para dentro, na tentativa de fazer com que a empresária parasse. A acusada, então, engatou a ré e acabou prensando Bárbara contra a parede do comércio e, depois, contra uma pilastra na calçada. A vítima caiu no chão e morreu no local. Kamyla teve ferimentos, mas sobreviveu.

Peritos da Polícia Técnico-Científica realizaram a reprodução simulada do crime e concluíram que Murielly tinha uma visão clara das vítimas antes de atingi-las com o carro.

Além disso, um laudo de insanidade mental assinado pela psiquiatra Ana Paula Montoro, da junta médica do Tribunal de Justiça de Goiás (TJ-GO), concluiu que a empresária tem um tipo de transtorno de personalidade, mas era totalmente capaz de entender o que estava fazendo quando atropelou as vítimas.

Família

Na época em que o crime aconteceu, Bárbara e Kamyla estavam juntas há oito anos e casadas há três. Juntas, elas cuidavam de dois filhos.

“Vou cuidar das nossas crianças. De lá, ela vai sentir muito orgulho da gente. Eles vão ser os homens que ela sempre sonhou que eles fossem”, prometeu Kamyla em entrevista no ano passado.

Emocionado, o pai da vítima, Osirley José da Silva, também contou que carinho e atenção eram duas das grandes qualidades da filha.

“Aquele sorriso aberto, sorriso largo de me abraçar, de ficar do meu lado. Uma pessoa super atenciosa, carinhosa, muito preocupada”, descreveu o pai.

Fonte: G1

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