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quinta-feira, 2 maio, 2024

Caiado condena invasão de fazenda pelo MST, feita com autorização do governo federal

Governador reforçou opinião de que “invasões como essa autorizada pelo Incra e o governo federal não resolvem o problema”

Em posts publicados nas redes sociais, o governador Ronaldo Caiado (União Brasil), condenou a invasão da fazenda São Lukas, em Hidrolândia, por parte de 600 famílias do Movimento dos Sem-Terra (MST). A ação foi autorizada pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), hoje responsável pela propriedade.

“Ontem pela manhã fui surpreendido com a notícia de que o Incra havia autorizado uma invasão de terra, através da reocupação de uma área rural, em Hidrolândia. Em março, já havia ocorrido uma tentativa de invasão neste mesmo local, mas nossas forças de segurança fizeram a desocupação, de forma pacífica e organizada. Agora, por incrível que pareça, a invasão foi autorizada e, como se trata de uma propriedade do Incra, do governo federal, não há o que fazer”, afirmou o governador.

Na mesma publicação, Caiado reiterou o compromisso de impedir que áreas públicas e particulares no Estado sofram invasão. “Em Goiás, continuará prevalecendo o princípio do direito à propriedade privada. Reforma agrária tem que ser feita dentro da lei, com planejamento que permita às família assentada produzirem com qualidade, garantindo assim seu sustento”.

O governador reforçou também a opinião de que “invasões como essa autorizada pelo Incra e o governo federal não resolvem o problema, não asseguram renda digna às famílias que lá estão e servem muito mais para fomentar a desordem”.

Histórico
A fazenda São Lukas foi incorporada ao patrimônio da União em 2016 após a prisão de uma quadrilha de traficantes de mulheres, que utilizavam o local para o crime.

A primeira invasão aconteceu no dia 25 de março de 2023, com o objetivo de forçar o poder público a investir mais tempo e recursos na reforma agrária. O caso ganhou visibilidade e, no dia 27 de março, autoridades se reuniram no Ministério do Desenvolvimento Agrário, em Brasília, para entabular uma discussão sobre a destinação da área.

Fonte: Mais Goiás

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