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quinta-feira, 2 maio, 2024

Onze horas de terror: cronologia mostra como pedófilo sequestrou, dopou e estuprou menina

Durante 11 horas, uma criança de 12 anos vivenciou momentos de terror sob o poderio do criminoso confesso Daniel Moraes Bittar 42 anos.

No período, a menina foi sequestrada, dopada, agredida e estuprada pelo empregado público, na Asa Norte. Ele foi preso na noite dessa quarta-feira (28/6).

Sobrinha de um policial militar de Goiás, a garota foi resgatada algemada, ao pé de uma cama, dentro do apartamento do pedófilo. Segundo a Polícia Militar do estado goiano (PMG), a menina estava bastante machucada, com sinais de violência sexual, e precisou ser levada a um hospital para receber atendimento.

A reportagem cruzou relatos de familiares e testemunhas à polícia, bem como horários registrados em câmeras de segurança, para explicar a cronologia dos fatos. Confira:

Em vídeo durante abordagem policial, Daniel Morais Bittar disse que apenas “conversava” com a vítima. Ele confirma que a garota estava em seu apartamento e afirma, no momento do vídeo, que “ainda não fez nada com ela”. Questionado pelos policiais, o suspeito chega a pedir calma.

Nas mídias sociais, Daniel fingia combater a pedofilia para não ser descoberto, segundo as investigações. Ele, inclusive, teve o cuidado de sair do Distrito Federal, onde poderia ser conhecido, para cometer o crime em Goiás.

Chefe da 5ª Delegacia Regional de Polícia (DRP), em Luziânia (GO), Rafael Abrão afirma que Daniel premeditou o crime e monitorava, havia alguns dias, a escola em que a criança estuda, à procura de possíveis alvos para o sequestro. Para isso, ele usava, inclusive, objetos como binóculos.

Na data do crime, ele teria escolhido a menina de 12 anos entre as vítimas que ele considerava “vulneráveis” — no caso, as que não estavam acompanhadas por pais ou responsáveis.

No momento em que abordou a criança, Daniel estava com Gesiely de Sousa Vieira, 23. Ela disse à polícia que teria sido coagida a participar do sequestro. No entanto, os investigadores não acreditam na versão, porque o criminoso deixou a comparsa na Cidade Ocidental (GO) após raptar a criança, e a suspeita não procurou a polícia para denunciar o caso.

Fonte: Metrópoles

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