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quinta-feira, 2 maio, 2024

Síndrome mão-pé-boca: Goiás tem mais de 400 casos confirmados

Número de casos confirmados cresceu quase 72% em dez dias. Conforme a SES-GO, já foram registrados 65 surtos pela doença em território goiano.

O número de casos confirmados da síndrome mão-pé-boca em Goiás saltou de 253 para 435 em dez dias, o que representa um aumento de quase 72%. A informação foi confirmada pela Secretaria Estadual de Saúde de Goiás (SES-GO) na segunda-feira (22).

Conforme a SES-GO, no dia 12 de maio haviam sido confirmados 253 casos da doença. Na segunda-feira (22), dez dias depois, o número saltou para 435. Outro dado alarmante, é que já foram registrados 65 surtos pela doença em território goiano.

De acordo com o Ministério da Saúde, a doença é uma enfermidade contagiosa causada por um vírus e, embora possa atingir também os adultos, é mais comum na infância, antes dos cinco anos de idade. Especialistas afirmam que a síndrome não é considerada grave, mas pode evoluir para um quadro mais severo se não receber a devida atenção.

O nome da doença se deve ao fato de que as lesões aparecem mais comumente em mãos, pés e boca. Outros sintomas comuns são: febre; aparecimento, na boca, amígdalas e faringe, de manchas vermelhas com vesículas branco-acinzentadas no centro que podem evoluir para ulcerações; erupção de pequenas bolhas em geral nas palmas das mãos e nas plantas dos pés, mas que pode ocorrer também nas nádegas e na região genital; mal-estar; falta de apetite e vômitos e diarreia.

Prevenção e cuidados

À reportagem, a médica infectologista Juliana Barreto explica que a síndrome mão-pé-boca é uma doença viral benigna e extremamente contagiosa, e que tende a desaparecer sozinha no prazo médio de sete a 10 dias. O contágio, segundo ela, ocorre pelo contato físico (o que explica, por exemplo, que ela ocorra sobretudo em crianças em escolas e creches).

Juliana destaca que síndrome não tem um tratamento específico, mas os sintomas (febre e lesões na boca, mãos e pés) podem ser tratadas com medicamentos específicos. Ao ser infectada, o indicado, de acordo com a infectologista, é que a criança seja afastada das demais e fique em isolamento em casa.

A necessidade de internação hospitalar depende do estado da pessoa infectada. “Se a criança está muito nervosa, muito chorosa, com lesões muito intensas na boca e não consegue comer”, a ida ao hospital é indicada, afirmou a médica, ao acrescentar que a doença merece muita atenção e cuidados.

As formas mais eficazes de prevenção contra a doença, de acordo com Juliana, é a devida higienização das mãos e objetos de uso pessoal e coletivo, principalmente em locais com grande quantidade de crianças. A infectologista enfatiza ainda que quem pegou uma vez, pode facilmente pegar de novo, já que não é uma doença que, curada, ofereça “imunidade permanente”.

Fonte: G1

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