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quinta-feira, 2 maio, 2024

Goiás: homem que se passava por servidor do Detran para aplicar golpes é condenado a 11 anos de prisão

O condenado prometia conseguir tirar veículos da fila de alienação do leilão do Detran para vender a particulares, por valores abaixo do mercado

 A Justiça de Goiás condenou a 11 anos de prisão o estelionatário Gustav Gonçalves de Oliveira, que se passava por servidor do Detran e da Polícia Federal para aplicar golpes. Segundo consta nos autos, os crimes ocorreram em Trindade, entre 2021 e 2022.

De acordo com informações constantes no processo, Gustav se apresentava como servidor do Detran-GO com a promessa de conseguir tirar veículos da fila de alienação do leilão do departamento para vender a particulares, por valores abaixo do mercado.

Assim que os pagamentos eram depositados pelos clientes, ele dava uma desculpa para não entregar o automóvel e deixava de atender os telefonemas.

Usando a mesma tática, o condenado também se passou por funcionário da Polícia Federal (PF), quando vendeu lotes de pneus novos e seminovos, assim como motocicleta que estariam no pátio da entidade para leilão. Aos clientes, ele dizia que conseguiria vender os veículos por preços atrativos de forma legal.

Conforme os autos, ao ser ouvido na delegacia, Gustav confessou os golpes aplicados. Ele afirmou que pegava as fotos dos veículos na internet e enviava aos clientes como forma de garantir a transação monetária. O acusado também disse que praticava os golpes há cerca de 20 anos.

Decisão

Para a juíza Ângela Cristina Leão, a autoria e a materialidade do crime foram comprovadas através dos depoimentos das vítimas e das testemunhas, além da confissão parcial do acusado.

“Diante do que consta dos autos restou concretamente demonstrado que o acusado é um criminoso habitual, que agia sem organização e plano prévios. Pelo contrário, diante de sua habitualidade e habilidade criminosa, agia de acordo com as circunstâncias que surgiam e lhe pareciam mais favoráveis para enganas as vítimas”.

Gustavo Gonçalves de Oliveira encontra-se preso há 343 dias, restando 10 anos, seis meses, 22 dias de pena a ser cumprida.

Fonte: Mais Goiás

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