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quinta-feira, 2 maio, 2024

Três meses após cirurgia, siamesas separadas Heloá e Valentina brincam, e mãe comemora evolução: ‘Nosso milagre’

Médico Zacharias Calil, que realizou a cirurgia, afirmou que as gêmeas estão apresentando boa recuperação. Meninas eram unidas pelo tórax, abdômen, bacia, fígado, genitálias e intestino.

Heloá e Valentina, siamesas separadas em hospital de Goiânia, completam, nesta terça-feira (11), três meses após a cirurgia de separação. A mãe das gêmeas, Waldirene Prado, comemorou a evolução das filhas, que brincam durante a rotina da família.

“É uma alegria e tanto. É o que a gente sempre sonhou. Nosso milagre está aí”, disse Waldirene à TV Anhanguera.

A família também contou à repórter Letícia Brito sobre a rotina e primeira Páscoa das gêmeas após a separação.

Heloá e Valentina três meses após cirurgia de separação, em Morrinhos, Goiás — Foto: Reprodução/TV Anhanguera

“Agora minha mulher consegue cuidar de uma e eu da outra, o serviço fica menos pesado. A Heloá já está andando bastante e a Valentina também começou a se movimentar”, disse o pai das gêmeas, Fernando de Oliveira.

O médico Zacharias Calil, que realizou a cirurgia, afirmou que as gêmeas estão apresentando boa recuperação. “Foi uma progressão muito boa”, disse o médico.

Valentina e Heloá Prado passaram por cirurgia em 11 de janeiro de 2023. O cirurgião pediátrico Zacharias Calil fez o procedimento, junto com 50 profissionais. As meninas estavam unidas por parte do tórax, abdômen, bacia, fígado, genitálias, intestinos delgado e grosso.

As gêmeas receberam alta do Hospital Estadual da Criança e do Adolescente (Hecad) 51 dias após a cirurgia.

Com a alta, as gêmeas retornaram para casa, em Morrinhos.

Alta do hospital após cirurgia

As siamesas receberam alta no dia 3 maço. As gêmeas saíram do Hospital Estadual da Criança e do Adolescente (Hecad) 51 dias após a cirurgia de separação, que foi feita no dia 11 de janeiro. Waldirene, a mãe das siamesas falou da emoção do momento e relembrou que, em outro hospital, chegaram a dizer que os pais teriam que escolher entre as filhas.

“É muita gratidão. É só agradecer, agradecer todo mundo, primeiramente a Deus”, disse Waldirene. “É uma emoção fora do normal”, completou.

O cirurgião Zacharias Calil disse que chegou a temer pela vida das duas, sobretudo da Valentina que teve uma recuperação mais complexa. Segundo ele, foram mais de 200 pessoas envolvidas no acompanhamento das gêmeas.

“O pediatra me chamou e disse que ela estava com mal epilético, que as chances eram mínimas. A cada dia a gente se emociona muito. Toda a equipe, nós temos um grupo. Colegas de fora que sempre perguntam”, disse o médico.

Valentina e Heloá, de 3 anos, eram unidas por parte do tórax, abdômen, bacia, fígado, genitálias, intestinos delgado e grosso. As gêmeas são naturais de Guararema, cidade do interior de São Paulo e estão em tratamento em Goiânia há cerca de dois anos. Após o início do acompanhamento médico, os pais das crianças decidiram se mudar para Morrinhos, no interior de Goiás.

Fonte: G2

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