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quinta-feira, 2 maio, 2024

Estudante de Itaberaí e filha de doméstica pede ajuda para fazer Direito na USP

Estudante supera dificuldades e conquista vaga na USP, mas precisa de ajuda para fazer o curso de Direito

Filha de pai pintor e mãe doméstica, a estudante Maria Eduarda Oliveira Matos, que mora em Itaberaí, ainda custa a acreditar que passou no vestibularpara Direito da Universidade de São Paulo (USP). Só que, para realizar o sonho, ela terá que superar um outro obstáculo igualmente difícil: o de reunir recursos financeiros para sobreviver em Ribeirão Preto.

A família de Maria Eduarda tem uma renda modesta. Para que ela conseguisse concluir o ensino médio (ainda que fosse em uma escola pública), os pais se sacrificaram e o resto da família ajudou. “Eu usava livros da minha escola, refazia simulados emprestados por um primo meu, e o resto da minha preparação eu fiz com auxílio da internet, em um chromebook que o governo cedeu para mim até setembro”, lembra a estudante.

O resultado saiu no dia 17 de fevereiro. As aulas começam em 13 de março e o plano dela é viajar em definitivo para Ribeirão no fim da semana que vem, acompanhada do pai. Enquanto o dia da viagem não chega, a futura advogada tenta encontrar à distância um lugar para morar na cidade. “Graças ao apoio de parentes, eu consegui recursos para, pelo menos, estabelecer-me lá. Mas não é o suficiente para ficar mais de um mês ou dois. Preciso da ajuda de todo mundo que puder colaborar”.

Maria Eduarda solicitou uma vaga no alojamento da universidade, mas a resposta pode demorar. A pequena poupança que ela, o pai e a mãe fizeram se destinam a garantir essas primeiras semanas em São Paulo. A estudante está fazendo as contas para dividir o aluguel de uma casa com outros três universitários – pelo menos no primeiro momento. “O que me preocupa é que também virão gastos com livros, alimentação e transporte, por exemplo”, afirma.

A meta de vida da garota, que tem só 17 anos, é o de passar no concurso do Instituto Rio Branco e ser diplomata. Se você quiser e puder ajudá-la, a chave PIX é o telefone da mãe dela, Selma Raimunda: (62) 9 8548-0471.

Fonte: Mais Goiás

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