Índice Nacional da Construção Civil registra terceira queda consecutiva no estado
De acordo com dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Índice Nacional da Construção Civil registrou três quedas consecutivas em Goiás. O custo médio do metro quadrado no estado continua abaixo da média nacional, com R$ 1.682,68 contra R$ 1.699,79, respectivamente.
Seguindo a tendência, o custo do metro quadrado caiu em maio devido à redução dos custos relacionados aos materiais, chegando ao valor de R$ 1.022,14. Já o custo relativo à mão de obra apresentou um pequeno aumento, passando de R$ 658,49 em abril para R$ 660,54.
Inflação
Após a divulgação dos dados do IBGE, foi possível observar que a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) desacelerou em Goiânia no mês passado, fechando em 0,15%. Essa foi a oitava alta consecutiva, mas o índice de maio é o menor dos últimos 8 meses. Com isso, o IPCA acumulado no ano atinge 3,06% e 2,81% em 12 meses.
O grupo de Transportes, que possui maior peso na cesta de compras das famílias com rendimentos entre 1 e 40 salários mínimos, apresentou uma queda de 0,40% no mês, influenciado pela redução nos preços dos combustíveis (-1,49%). A gasolina teve queda de 1,17% em maio, enquanto o etanol registrou uma redução de 2,06% e o óleo diesel de 5,29%. Além disso, houve uma queda significativa de 17,70% nos preços das passagens aéreas.
O grupo de Alimentação e Bebidas, também de grande impacto no orçamento dos consumidores, teve uma queda de 0,40% em maio. Esse grupo foi influenciado pela redução nos preços do arroz (-0,62%), leite longa vida (0,88%), frango em pedaços (-2,95%), cerveja (-0,50%), óleo de soja (-11,02%) e feijão carioca (-3,40%).
Por outro lado, o grupo de Habitação, o terceiro com maior peso na cesta de compras, teve um aumento de 0,58%, com altas de 0,69% na energia elétrica residencial e de 0,80% no aluguel residencial.
O IBGE também registrou um aumento no grupo de Saúde e Cuidados Pessoais, que variou 1,45% em maio. Destacam-se os produtos farmacêuticos (1,92%), produtos de higiene pessoal (1,25%) e plano de saúde (1,21%). Este último, em particular, acumula 12 altas consecutivas e já registra um aumento de 17,64% em 12 meses.
Fonte: Mais Goiás