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quinta-feira, 21/11/2024

Pelo sexto ano consecutivo, vendas de imóveis em 2022 crescem em Goiânia e Aparecida: alta de 9% 

Dados integram pesquisa do mercado imobiliário referente ao ano de 2022, que será divulgada nesta terça-feira, pela Ademi

Nem as incertezas do mercado e da economia em função do cenário de pandemia, guerra e eleições provocaram abalos no mercado imobiliário de Goiânia e de Aparecida de Goiânia, que continua seguindo em alta em 2022. Ou seja: investir em imóveis não deixa de ser um investimento seguro, sólido e rentável. O segmento conquistou o sexto ano consecutivo de crescimento nas vendas de imóveis: comercializou R$ 5,179 bilhões em imóveis, um crescimento de 9% em relação a 2021. Os dados integram a pesquisa do mercado imobiliário referente ao ano de 2022, que será divulgada nesta terça-feira, pela Associação das Empresas do Mercado Imobiliário de Goiás (Ademi-GO). A coluna teve acesso em primeira mão ao levantamento – veja a íntegra no fim do texto.
 
Em lançamentos, foram 11.474 unidades, alta de 7,5% em comparação com 2021, o maior volume de lançamentos desde 2011. Em reais, foram R$ 6,3 bilhões, 30% maior do que 2021. “O comprador reconhece que comprar imóveis é um investimento seguro e aumenta proteção patrimonial em períodos de instabilidade econômica”, destaca o presidente da Associação das Empresas do Mercado Imobiliário de Goiás (Ademi-GO), Fernando Razuk.
 
A maior oferta de unidades esteve concentradas nos setores Bueno e Marista: são responsáveis por 29,4% do total do estoque do mercado residencial vertical. “O Marista ainda é o bairro mais desejado de Goiânia. O Bueno, além de ser um bairro desejado, é um dos setores de maior extensão territorial de Goiânia, explica o presidente da Ademi-GO. Na sequência dos queridinhos está o setor Oeste no terceiro lugar no ranking dos 10 bairros.
 
O valor médio do metro quadrado de apartamentos na Capital foi de R$ 7.422 em 2022. O setor Marista continua na liderança do valor mais valorizado, a R$ 9.030, seguido pelo Oeste (R$ 8.975), Bueno (R$ 8.597) e Jardim Goiás (R$ 8.582).


A valorização imobiliária também se destacou no crescimento: registrou um salto de 23,4% de 2021 para 2022. “O custo de construção aumentou significativamente nos últimos dois anos em função do processo inflacionário vivenciado em todo o mundo, consequência da pandemia e da guerra entre a Rússia e a Ucrânia. E houve o crescimento do preço dos imóveis, impactado principalmente pela alta do custo e do aquecimento do mercado”, explica Razuk.
 
Outro segmento que voltou a se aquecer é o mercado de salas comerciais e lajes corporativas.
 
Para 2023, o segmento mantém as perspectivas em alta. “Tivemos sinais positivos de vendas no primeiro bimestre, inclusive com lançamentos que obtiveram performance de 90% de vendas”, prevê.

Fonte: Mais Goiás

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