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sábado, 23/11/2024

Funcionário de banco de Teresina é preso tentando fugir após furtar mais de R$ 1 milhão de agência

Homem alegou, segundo a polícia, que roubou o valor porque estaria passando por problemas psicológicos. Ele deve responder pelo crime de peculato.

Um funcionário de 39 anos, do Banco do Brasil da Rua Treze de Maio, no Centro de Teresina, que não teve seu nome informado, foi preso nessa terça-feira (31) ao tentar fugir do Piauí após furtar R$ 1,2 milhão da agência onde trabalhava.

Segundo o delegado Charles Pessoa, do Grupo de Repressão ao Crime Organizado (Greco), o banco percebeu a ausência do dinheiro na manhã dessa terça e acionou a polícia. Inicialmente, acreditava-se que o funcionário, que não tinha ido trabalhar, pudesse ter sido vítima de sequestro.

“Logo começamos as investigações e essa possibilidade foi descartada. Soubemos que ele estava em deslocamento para o Ceará”, contou o delegado.

Após monitoramento, o homem foi localizado e preso. No veículo que ele conduzia, a polícia encontrou uma grande quantia em dinheiro e uma chave do cofre da agência, mas não a totalidade do valor furtado, que ele não soube informar a origem.

Conforme o delegado, a polícia também foi até a casa do funcionário e, na residência, encontrou mais uma parte do dinheiro.

Segundo Pessoa, os familiares do homem relataram que não sabiam o que estava acontecendo e acreditavam que ele estava no trabalho.

Delegado fala sobre prisão de funcionário de banco que tentava fugir com R$ 1 milhão

Crime de peculato

Ao ser preso, o homem declarou sofrer de problemas psicológicos. Contudo, segundo o delegado, ele deve responder pelo crime de peculato.

Previsto no código penal, o crime de peculato é caracterizado quando um agente público se apropria ou desvia algum bem, se valendo da função que ocupa, em benefício próprio ou de terceiro. A pena prevista é de prisão de 2 a 12 anos e multa.

Polícia aguarda relatório técnico

Conforme o delegado, a polícia ainda aguarda relatório técnico para saber exatamente como o furto aconteceu.

Sabe-se que ele teve acesso ao cofre do banco, mas não foi possível afirmar se ele roubou a quantia toda de uma única vez ou se fez vários furtos durante algum período de tempo.

Fonte: G1

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