Caso aconteceu em Flores de Goiás. Segundo o delegado à frente do caso, assim que chegou ao local, a vítima se desentendeu com o dono da chácara, que pegou uma foice e desferiu vários golpes na cabeça dela, que morreu na hora.
Um homem de 63 anos foi preso preventivamente na quarta-feira (11) em Flores de Goiás, a 434 km de Goiânia, suspeito de matar outro homem de 46 anos com golpes de foice.
De acordo com a Polícia Civil (PC), o crime aconteceu no último sábado (7), e o suspeito, que deverá responder por homicídio qualificado – cometido com crueldade, segue preso.
João Raffael Veloso, delegado à frente do caso, detalhou que, as investigações ainda não foram concluídas, mas que, até este momento, a Polícia acredita que a motivação do crime teria sido ciúmes, já que a companheira da vítima estava no local e teria sido o motivo do desentendimento entre os dois homens.
“A vítima foi avisada de que a sua companheira tinha pedido aos filhos do casal que a buscassem na chácara, localizada no Assentamento PA Gibão, mas, por conta de não terem uma boa relação, os filhos pediram ao pai para que ele fosse até ao local”, detalhou.
Segundo o delegado, assim que chegou ao local, a vítima se desentendeu com o dono da chácara, que pegou uma foice e desferiu vários golpes na cabeça dela, que morreu na hora. “Após o crime, o suspeito fugiu e ficou foragido até ser preso na quarta-feira”, destacou Veloso.
Ainda de acordo com a Polícia Civil, ao tomarem conhecimento do fato, os filhos da vítima se deslocaram até a chácara para tentar prestar socorro ao pai, porém, ao chegarem lá, o encontraram caído no meio de uma roça de milho, já sem vida.
Segundo a Polícia Civil, a companheira da vítima também está sendo investigada. O objetivo é verificar se ela tem responsabilidade, de alguma forma, na morte do companheiro. “Ela foi vista com as roupas sujas de sangue e já havia dito em outras ocasiões que tinha vontade de arrumar um homem para matá-lo, porque ele [a vítima] não a deixava em paz”, afirmou.
O delegado detalhou que a companheira da vítima e o suspeito já foram ouvidos e passaram por uma acareação, já que eles apresentaram contradições nos respectivos depoimentos.
Por não terem os nomes revelados pela Polícia Civil, a reportagem não localizou a defesa dos envolvidos para manifestação.
Fonte: G1