Eles apontam vídeos que mostram ações de terrorismo e atribuem a pessoas que não apoiam o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Grupo de bolsonaristas de Goiás atribuem os atos de depredação e destruição de patrimônio público ocorrido em Brasília no último domingo (8) como ação de petistas infiltrados. Eles apontam vídeos que mostram ações de terrorismo e atribuem a pessoas que não apoiam o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Em dos vídeos aparece um homem sem camisa sendo perseguido por bolsonaristas. Ele é pego e agredido por várias pessoas com camisetas da Seleção Brasileira. Um deles diz: “entrega ele para a polícia”.
Em um grupo bolsonarista do WhatsApp, intitulado Resistência Goiás, um dos participantes repassa uma corrente que diz para que os apoiadores de Bolsonaro não assinem formulário, pois os “vermelhos estão desesperados e estão plantando armadilhas”.
Outro participante diz que “quem estava quebrando tudo era infiltrados do MST [Movimento dos Sem Terra], enviados para colocar a culpa nos patriotas, como
Um terceiro participante diz que “muita gente peitou os infiltrados, mais (SIC) a grande maioria entrou na onda”.
Não há prova de que os atos terroristas de invasão e destruição do patrimônio público tenha sido realizado por infiltrados.
Prisões
A Polícia Federal vai indiciar os cerca de 1.200 presos no acampamento do quartel-general do Exército por crimes contra a democracia e por terrorismo, dentre outros delitos. Todos irão prestar depoimento sobre suas participações nos atos antidemocráticos. Em seguida, serão encaminhados para o sistema penitenciário do Distrito Federal.
Fonte: Mais Goiás