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sábado, 23/11/2024

Goiano recebe diagnóstico de que tem só 23% do coração em funcionamento

Idio Pacheco aguarda na fila por um transplante de coração, depois de já perder 45 quilos

Aos 45 anos, Idio Pacheco descobriu que estava com a doença de Chagas, que prejudica principalmente o coração. Depois de longos meses de tratamento, ainda durante a pandemia, o vigilante foi diagnosticado com Covid-19, o que agravou ainda mais o seu quadro de saúde. Durante sete meses, ele precisou ficar internado no hospital para continuar com o tratamento e com um diagnóstico desanimador: apenas 23% do coração de Idio está em funcionamento.

Segundo os médicos, a condição de Idio faz com que ele precise com urgência de um transplante de coração. À medida que o órgão diminui suas funções, vários outros problemas de saúde começaram a surgir, como a paralisação dos rins. Para se manter vivo, Idio precisa de fazer hemodiálise três vezes na semana.

Segundo a família, ele já perdeu cerca de 45 kg e agora está na luta para entrar na fila do transplante e receber um novo coração. “Já estamos há mais de um ano nesse processo. Ele está muito debilitado e precisa com urgência desse transplante. Mas o Idio é um homem de muita fé. E todos nós acreditamos que ele vai conseguir mais essa vitória”, contou, Kássia Pacheco, irmã de Ildo.

O diagnóstico de Idio, fez com que ele enfrentasse um longo caminho em busca do transplante, uma peregrinação ainda desconhecida por muitas famílias. Em todo país, de acordo com a Central Nacional de Transplantes, 330 pessoas aguardam um novo coração.

A Central Estadual de Transplantes de Goiás é responsável pela captação e transplante de órgãos e também por encaminhar pacientes para a fila de transplantes nacional. Em Goiás é feito transplante de córneas, rins e fígados. Outros órgãos, como coração e pulmão, por exemplo, é feito em estados como São Paulo e Rio Grande do Sul.

Segundo a gerente de transplantes da Secretaria de Saúde do Estado (SES-GO), Christiane Freitas o primeiro passo depois do diagnóstico é o encaminhamento médico para a central. “O médico precisa encaminhar um e-mail com o diagnóstico e o laudo do paciente, para a Central de Transplantes, em seguida iremos fazer o encaminhamento para a consulta com os médicos transplantadores, aqui em Goiás ou em outro estado, dependendo do órgão. A partir dessa consulta, o paciente será colocado na fila do transplante”, explicou.

Fonte: Mais Goiás

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