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quinta-feira, 21/11/2024

Polícia prende suspeita de desviar quase R$ 1 milhão de confecção, em Pontalina

Ela é investigada por desviar quase R$ 1 milhão da empresa que trabalhava e praticar vários outros estelionatos

A Policia Civil, com apoio da Polícia Militar de Minas Gerais, prendeu Juliana Lopes Campos, em Uberlândia, Minas Gerais, na noite da última quarta-feira (17). Ela é investigada por desviar quase R$ 1 milhão da empresa que trabalhava e praticar vários outros estelionatos.

Aqui eles mostrou que ela trabalhava no setor financeiro de uma confecção em pontaloina por vários anos e, por isso, gozava de total confiança dos empregadores. A vítima relatou que seu estabelecimento estava constantemente “sem dinheiro em caixa”, de modo que começou a desconfiar da higidez do setor financeiro.

A dona da confecção relatou ainda que a desconfiança foi reforçada após tomar conhecimento de que Juliana sustentava uma dívida de mais de R$ 300 mil na cidade. Assim, decidiu conferir o balanço contábil e descobriu que a suspeita estava subtraindo cerca de R$ 60 mil por mês, chegou ao total de R$ 800 mil em desvios da empresa.

De acordo com a vítima, a funcionária maquiava os desvios por meio da alteração dos destinatários das movimentações. As transferências irregulares, eram destinadas à própria conta da investigada.

Os policiais civis analisaram o histórico e concluíram que os desvios foram se tornando cada vez mais frequentes e progressivos, de forma que chegou-se ao montante de R$ 991.031,79. Todavia, com o objetivo de conferir certa naturalidade para o balanço, a investigada também realizada operações de crédito, de modo que o valor total desviado – conforme apuração da própria empresa – atinge a cifra líquida de R$ 778.082,30.

A divulgação da imagem e nome da autora foi realizada conforme a Lei n. 13.869/2019 e a Portaria PC n. 547/2021, mediante despacho da Delegada de Polícia responsável pelo Inquérito Policial, no intuito de identificar outros crimes patrimoniais praticados pela investigada, tendo em vista de que há indícios veementes da existência de outras vítimas da autora.

Fonte: Mais Goiás

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