Atualmente, valor médio do metro quadrado está em R$ 8,2 mil
Levantamento da Associação Brasileira de incorporadoras imobiliárias (ABRAINC), com dados da plataforma GeoBrain, apontam Goiânia como cidade com maior valorização do preço dos imóveis por metro quadrado entre as capitais brasileiras pesquisadas. Atualmente, o valor médio está em R$ 8.205.
De acordo com o estudo, o valor médio de venda de imóveis novos por metro quadrado na capital goiana aumentou 13% em relação a 2022. Ou seja, no ano passado a média era de R$ 7.273.
Advogado especialista em direito imobiliário e mercado imobiliário, Diego Amaral afirma que “a valorização de Goiânia é explicada pelo valor muito baixo que a capital tinha como média em relação ao metro quadrado”. Ainda segundo ele, que também é diretor da Comissão de Direito Imobiliário do Conselho Federal da OAB, “como o valor era muito baixo, existia muito mais margem de aumento, provocada pela própria atividade do setor”
“Dessa forma, proporcionalmente, o metro quadrado de Goiânia cresceu muito mais do que de outras capitais que já tinham um valor mais próximo do que seus bairros e atividade imobiliária comporta”, emendou. “Além disso, grandes projetos estão sendo realizados na capital, com assinaturas exclusivas. Arquitetos renomados, parcerias de grandes marcas automobilísticas. Tudo isso atrai o consumidor.”
Em relação as demais capitais que fizeram parte do levantamento, Fortaleza teve 9% de aumento no período, com a média do metro quadrado em R$ 10.311; Curitiba (7%), com preço médio de R$ 11.369 por metro quadrado; e São Paulo (6%), com R$ 14.605. Porto Alegre e Brasília cresceram 5% cada. Em valores, os números são, respectivamente, R$ 12.096 e R$ 10.065 por metro quadrado.
Outros crescimentos modestos são observados em Belo Horizonte e Salvador (3%). Os valores são R$ 12.096 R$ 9.442 na média por metro quadrado. A menor valorização observada foi em Florianópolis: 1%. Ainda assim, a capital tem o metro quadrado mais caro, com preço médio de R$ 15.7
Sobre a capital goiana, a economista Andreia Oliveira aponta que um imóvel é um bom negócio para quem tem muito dinheiro pra investir e para quem quer sair do aluguel. “Para quem é investidor [e os valores efetivamente não são um problema], investir é um negócio vantajoso, porque a capital, assim como o Estado, estão vistos com bons olhos sob o prisma do mercado. É uma ótima rota de distribuição de bens e serviços, porque Goiás é centralizado. A nossa economia é forte e todo esse conjunto de fatores fermenta uma combinação eficiente”, argumenta.
Para ela, ainda que o comprador precise de crédito bancário, adquirir um imóvel pode se tornar um negócio atraente com a taxa selic em sequência de queda. A taxa básica de juros da economiam atualmente, está 12,75%. Trata-se do terceiro ciclo de redução.
“Do ponto de vista da venda, é também um negócio interessante a depender da necessidade de quem está colocando o imóvel à venda. Isso é muito particular. Contudo, a compra ou venda de um imóvel tem que ser pensada para que a estratégia de ganho aconteça, qualquer que seja ele”, conclui.
de R$ 11.369 por metro quadrado; e São Paulo (6%), com R$ 14.605. Porto Alegre e Brasília cresceram 5% cada. Em valores, os números são, respectivamente, R$ 12.096 e R$ 10.065 por metro quadrado.
Outros crescimentos modestos são observados em Belo Horizonte e Salvador (3%). Os valores são R$ 12.096 R$ 9.442 na média por metro quadrado. A menor valorização observada foi em Florianópolis: 1%. Ainda assim, a capital tem o metro quadrado mais caro, com preço médio de R$
Sobre a capital goiana, a economista Andreia Oliveira aponta que um imóvel é um bom negócio para quem tem muito dinheiro pra investir e para quem quer sair do aluguel. “Para quem é investidor [e os valores efetivamente não são um problema], investir é um negócio vantajoso, porque a capital, assim como o Estado, estão vistos com bons olhos sob o prisma do mercado. É uma ótima rota de distribuição de bens e serviços, porque Goiás é centralizado. A nossa economia é forte e todo esse conjunto de fatores fermenta uma combinação eficiente”, argumenta.
Para ela, ainda que o comprador precise de crédito bancário, adquirir um imóvel pode se tornar um negócio atraente com a taxa selic em sequência de queda. A taxa básica de juros da economiam atualmente, está 12,75%. Trata-se do terceiro ciclo de redução.
“Do ponto de vista da venda, é também um negócio interessante a depender da necessidade de quem está colocando o imóvel à venda. Isso é muito particular. Contudo, a compra ou venda de um imóvel tem que ser pensada para que a estratégia de ganho aconteça, qualquer que seja ele”, conclui.
Fonte: Mais Goiás