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quinta-feira, 21/11/2024

Ipasgo: mudança de regime jurídico volta a ser debatida na Alego

Durante a sessão de terça-feira (15), deputados da oposição fizeram denúncias sobre novas movimentações no instituto.

A mudança de regime jurídico do Ipasgo — órgão de assistência de saúde dos servidores estaduais — voltou a ser alvo de debates na Assembleia Legislativa de Goiás (Alego). Durante a sessão de terça-feira (15), deputados da oposição fizeram denúncias sobre novas movimentações no instituto. A base rebateu.

A principal crítica partiu do deputado Mauro Rubem (PT), que acusou o governo de falta de transparência nas mudanças que irá realizar no instituto. Entre as críticas está a contratação de escritório de advocacia do presidente da Ordem dos Advogados do Brasil Seção Goiás, Rafael Lara.

O deputado ainda disse que o governo estadual comprou área, no Setor Bela Vista, em Goiânia, no último dia 2 por mais de R$ 11 milhões. O parlamentar afirmou que era propriedade do marido da ex-procuradora Juliana Prudente. “Posso afirmar [a compra foi] desnecessária e duvidosa. O governador tem que se explicar”, criticou

Bia de Lima (PT) apontou que seria necessário esclarecer “quem autorizou” a compra em questão. “Nós queremos discutir o Ipasgo com o Governo. Queremos saber o que o Governo está fazendo com o nosso plano de saúde”, ressaltou

Amauri Ribeiro (UB), por outro lado, apontou que a partir de 2019, o governo equilibrou as contas do Ipasgo. Além disso, defendeu a aquisição de imóvel e explicou que se trata de uma ampliação para o atendimento hospitalar aos servidores públicos, que contemplará os pacientes psiquiátricos e oncológicos.

“A compra desse espaço foi para aumentar a clínica de saúde mental do Ipasgo. O que está sendo comprado é para atender o servidor público. Para implantar um serviço próprio de oncologia. Essa compra é para ajudar, o que foi pago com rendimento do dinheiro que o Ipasgo tem aplicado”, disse.

Amauri ainda rebateu sobre a propriedade do terreno comprado. Segundo ele, o marido da ex-procuradora vendeu a parte dele no prédio em 2021.

Fonte: Mais Goiás

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