Obras abandonadas foram retomadas para dar lugar a hospitais, policlínicas, escolas e rodovias
Desde a primeira gestão do governador Ronaldo Caiado (União Brasil), iniciada em janeiro de 2019, houve uma retomada de obras paradas de mandatos anteriores que incluem escolas, hospitais, quadras de esporte, complexos culturais, dentre outros. Entre elas, está o Hospital Estadual de Águas Lindas, cujos trabalhos estavam parados de desde 2004 e tiveram uma pequena revisita em 2018, mas sem avanços que impactassem o montante da construção.
De forma definitiva, os trabalhos da estrutura, já comprometida pelo tempo, recomeçaram em 2022, com investimentos de R$ 90 milhões pelo Governo de Goiás. Neste momento, a obra está a 70% e a previsão de entrega é 2024. Da mesma forma, o Hospital Estadual do Centro Norte Goiano (HCN), em Uruaçu, estava inacabado em 2018, apesar da promessa de entrega em 2014.
Atualmente, está funcionando e tem 300 leitos, além de uma ala para tratamento de câncer. Já o Hospital Estadual da Criança e do Adolescente (Hecad), em Goiânia, precisou de R$ 137 milhões para que pudesse funcionar. No último ano, realizou mais de 150 mil atendimentos, 5 mil cirurgias, 352 mil exames e 48 mil consultas.
Em relação a educação, em 2019 foram 36 obras retomadas, tendo entregado 21 delas até o momento. As outras 15 estão em execução. Acerca da infraestrutura, a volta dos trabalhos foi de 42 estruturas. Entre elas, a duplicação da GO-070, do entroncamento com a GO-164 à cidade de Goiás; a pavimentação da GO-2300, de Água Fria a Mimoso; a duplicação da GO-080, de Nerópolis ao entroncamento com BR-153; a pavimentação da GO-184, do entroncamento com GO-050 até GO-220, entre outras. Todas já foram entregue.
Há, ainda, o Sistema Produtor Corumbá IV, iniciado em 2008, mas que só começou a operar em abril de 2022. Por dez anos, a obra só alcançou 56% da parte que era de responsabilidade da Saneago. A atual gestão assumiu, em 2020, a responsabilidade da obra que beneficiará 1,3 milhão de moradores de Goiás e do DF com água tratada. O número deve dobrar com a conclusão da segunda etapa.
Além disso, o Centro Cultural Oscar Niemayer, que foi entregue inacabado pela primeira vez em 2006 e teve custo final de R$ 100 milhões, passou por adequações em 2019 e hoje abriga inúmeras atrações culturais, além de sediar a Agência Brasil Central (ABC). Em Anápolis, o Centro de Convenções recebeu investimento de R$ 154 milhões, mas nunca funcionou e gerava uma despesa mensal de R$ 250 mil. Com a nova gestão, a administração do local passou para a Secretaria de Estado da Retomada e hoje a agenda de eventos culturais é lotada, garantindo autossuficiência, além de geração de aproximadamente 12 mil empregos diretos e indiretos no setor.
Fonte: Mais Goiás