A conscientização sobre o câncer de ovário é fundamental para o tratamento desta doença que atinge mais de 6,6 mil mulheres por ano no Brasil
O câncer de ovário é uma doença difícil de ser diagnosticada em sua fase inicial, por este motivo, é a segunda neoplasia ginecológica, que é quando uma massa anormal se forma no tecido, isso ocorre com uma divisão e crescimento anormal das células e por não morrerem quando deveriam formando o tumor que pode ser benigno ou maligno.
O acometimento no ovário é mais comum entre as mulheres brasileiras, ficando atrás somente do câncer do colo do útero. Por ser uma doença silenciosa, a prevenção é a melhor forma para vencer esta doença que é o tipo mais letal entre as mulheres. Porém, quando diagnosticada no início, as chances de as mulheres sobreviverem podem chegar até 90% sendo este mais um motivo para estar atento ao seu corpo.
A ginecologista Elis Akami, da rede Hapvida NotreDame Intermédica, informa que os sintomas que chamam a atenção são o aumento do abdômen ou inchaço persistente, também a dificuldade em se alimentar, sentindo-se saciada com pouca ingestão de alimentos, ter necessidade de urinar com mais frequência, e sentir dor abdominal ou pélvica. “Também pode haver mudanças nos hábitos intestinais, sangramento vaginal, alterações de peso e fadiga. Por parecerem com as características de doenças gastrointestinais, é importante que as mulheres procurem um médico para avaliar o caso, reforça a médica ginecologista.
A especialista lembra que cerca de 95% do câncer de ovário é derivado das células epiteliais que revestem o ovário. Os outros 5% acometem as células germinativas, ou seja, as que formam os óvulos e as células estromais, que produzem a maior parte dos hormônios femininos. Estudos apontam que as mulheres mais suscetíveis à doença são as com idade mais avançada, as que não tiveram filhos, as que tiveram a primeira menstruação precoce ou a menopausa tardia. Os fatores físicos como o excesso de peso, histórico pessoal e familiar de câncer de mama, endometrial ou de cólon também aparecem como fator de risco.
Segundo o Instituto Nacional de Câncer – o INCA, são esperados 704 mil casos novos de câncer no Brasil para cada ano do triênio 2023 a 2025, e que o câncer de ovário, segue entre os dez das neoplasias mais comuns entre as brasileiras. Uma das alternativas para preveni-lo é consultar o médico regularmente para que se evite chegar a estágios mais avançados do tumor.
”Ficar atenta e procurar ajuda especializada em caso de aparecimento de sintomas. Além disso, é importante manter exames de rotina atualizados anualmente”, orienta a doutora Elis Akami da rede Hapvida NotreDame Intermédica.
A fusão entre a Hapvida e a NotreDame Intermédica, em fevereiro de 2022, levou à criação do maior grupo de saúde e odontologia do Brasil. A nova empresa, com mais de 68 mil colaboradores, atende cerca de 16,1 milhões de beneficiários de saúde e odontologia, que têm à sua disposição a maior rede própria de atendimento, presente nas cinco regiões do país. Todo o aparato do grupo foi construído a partir de uma visão abrangente e integrada, voltada ao cuidado da saúde por meio de 84 hospitais, 78 prontos atendimentos, 335 clínicas médicas e 269 centros de diagnóstico por imagem e coleta laboratorial, além de unidades especificamente voltadas ao cuidado preventivo e crônico. Desta combinação de negócios, apoiada em qualidade médica e inovação, resulta uma empresa com os melhores recursos humanos e tecnológicos para os seus clientes.
Fonte: G1