Relatório preliminar indicou que a ingestão do medicamento pode ter sido a causa da morte da criança
Um bebê de dois meses morreu na madrugada de domingo (5) por suspeita de ingerir um colírio que teria sido vendido por engano em uma farmácia localizada no município de Formosa. De acordo com a Polícia Civil, o medicamento foi prescrito adequadamente e sua finalidade era prevenir náuseas e vômitos
Segundo o relato da mãe do menino à polícia, seu filho apresentava sintomas como náusea, vômito e febre, o que a levou a procurar uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) na cidade. Após examinar a criança, o médico prescreveu três medicamentos, incluindo a “bromoprida”, que tem como objetivo evitar vômitos.
O avô da criança foi à farmácia e adquiriu os medicamentos prescritos, os quais entregou à mãe da criança, que os administrou seguindo as orientações médicas. No entanto, após algum tempo, a criança começou a chorar e gritar de dor.
A mãe informou que, contrariando a prescrição médica, a farmácia vendeu o medicamento errado, o “tartarato de brimonidina”, que é um colírio usado para tratar o glaucoma. Ela voltou na UPA e os médicos chegaram a intubar o menino, mas ele não resistiu.
A polícia realizou investigações tanto na farmácia quanto na UPA para obter acesso ao prontuário médico. Conforme informações da corporação, um relatório preliminar indicou que a ingestão do medicamento pode ter sido a causa da morte da criança, porém, somente com a conclusão dos exames será possível confirmar essa afirmação.
Por não ter sido divulgado o nome da farmácia até a última atualização da reportagem, não conseguiu contatar a defesa da empresa para que pudesse se pronunciar sobre o ocorrido.
Fonte: Mais Goiás