Funcionário abordou a menina enquanto ela aguardava para descer em um escorregador, pedindo redes sociais e número de telefone.
A Polícia Militar (PM) deteve um salva-vidas suspeito de importunar sexualmente uma menina de apenas 11 anos neste final de semana, no parque aquático Hot Park, em Rio Quente. O pai da criança contou aos PMs que o funcionário abordou a menina enquanto ela aguardava para descer em um escorregador, pedindo redes sociais e número de telefone. A menina mentiu as informações e relatou o caso com preocupação aos pais. O salva-vidas, de 18 anos, foi levado para a delegacia, negou ter falado com a criança e foi liberado. Apesar disso, o caso continuará sendo investigado pela Polícia Civil.
O pai da criança narra que a filha estava em um escorregador, quando foi abordada pelo salva-vidas a primeira vez. O funcionário perguntou como a menina se chamava e de que cidade havia vindo. Desconfiada, a vítima mentiu as informações e, em seguida, relatou ao pai que havia se sentido incomodada com a aproximação do jovem. O pai da criança pediu a ela que mantivesse distância do funcionário e que continuasse relatando a ele caso aquilo voltasse a acontecesser.
Horas depois, quando a menina aguardava novamente descer no mesmo escorregador, o salva-vidas a abordou pela segunda vez. Dessa vez sendo mais inscisivo em sua abordagem, o jovem demonstrou interesse na criança e pediu que ela lhe passasse suas redes sociais e contato de telefone, pois ele iria procurá-la. A garota novamente mentiu as informações e, imediatamente, procurou a família.
O pai da menina acionou a PM relatando o caso. A família e o funcionários foram encaminhados para a delegacia, onde prestaram depoimento formalmente. Segundo a polícia, o jovem é natural do Maranhão e negou que tivesse abordado e menina e, especialmente, a importunado sexualmente. Ele foi liberado em seguida.
Em nota, o Hot Park informou que o salva-vidas foi contratado há dois meses e foi afastado de suas atividades após o caso. A empresa também informou que, embora o caso ainda não esteja comprovado, repudia qualquer tipo de situação deste tipo.
A Polícia Civil informou que, embora o jovem tenha sido solto, a corporação vai continuar apurando o caso por meio da Delegacia de Proteção a Criança e ao Adolescente. A principal medida tomada a partir das investigações, será a solicitação de câmeras de segurança, que possam provar as duas abordagens do rapaz.
Fonte: Mais Goiás