Menina de 14 anos contou aos policiais que era abusada desde os 11. Delegado investiga se mãe tinha conhecimento dos crimes e se ela acobertava o marido.
Um padrasto foi indiciado e preso por estuprar a enteada adolescente por três anos, em Iaciara, no nordeste de Goiás. Segundo a Polícia Civil, a menina de 14 anos contou aos policiais que era abusada pelo homem desde os 11. Delegado investiga se a mãe tinha conhecimento dos crimes e se ela acobertava o marido.
Como a identidade do homem não foi divulgada, não conseguiu localizar a defesa dele para que se posicionasse até a última atualização desta reportagem.
A prisão preventiva dele foi cumprida na terça-feira (24), após uma investigação conjunta das delegacias de Iaciara e de Posse. Segundo o delegado Humberto Soares, a primeira denúncia foi feita pela mãe da menina, que chegou a mudar de cidade, mas acabou voltando a morar com o homem, e os abusos continuaram.
“Primeiro teve um abuso sexual na cidade de Posse, a PM foi chamada e a mãe separou do padrasto, indo morar em Iaciara. Depois, ela voltou a morar com o suspeito, momento em que as investigações seguiram e constataram que os abusos continuaram. Com isso, a menina foi morar com uma tia, em Posse”, explicou o delegado.
O delegado explica que a menina conseguiu uma medida protetiva contra o suspeito e, na companhia do Conselho Tutelar e da mãe, ela narrou que a violência ocorria há três anos.
“Ela tinha medida protetiva e acabou indo morar com a tia. Já a mãe ficou com o padrasto e os dois filhos menores, frutos do relacionamento com ele”, finalizou o delegado.
O homem foi levado para o presídio da cidade e segue à disposição da Justiça. Como o nome dele não foi revelado, não conseguiu verificar se ele permanece detido até a últia atualizção desta reportagem.
O delegado ainda informou que as investigações seguem para confirmar se a mãe estava encobrindo o marido de forma dolosa (com total intenção), e ainda não é possível afirmar se ela deve responder por algum crime. Já o homem deve responder pelos crimes de estupro e estupro de vulnerável.
Fonte: G1